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Vitorino Nemésio — A Casa Fechada

Coimbra, Arménio Amado, Editor. 1937. In-8º de [XII], 298, [4] págs. Br.

Primeira edição de um dos livros iniciais do autor, com dedicatória impressa “À memória de Raúl Brandão. A sua mulher”. Na carta-prefácio, escrita de Bruxelas precisamente a Maria Angelina, dizia Nemésio: “Ao percorrer mentalmente as minhas maiores amizades para dedicar êste livro, achei as dos mortos mais perfeitas e, nesse número, a de Raúl Brandão acenou-me tornando estas palavras inadiáveis (…) pedindo a V. Ex.ª se digne aceitar da oferta aquela porção que em tudo o que era dêle lhe cabia”.
Contém as novelas «O Tubarão», «Negócio da Pomba» e «A Casa fechada».
 
Exemplar com algum escurecimento da capa sobre as margens.

33€ 

Vitorino Nemésio — Ondas Médias (biografia e literatura)

Livraria Bertrand, Lisboa. (1945?). In-8º de 360, [II] págs. Br.

Entre a história e sobretudo a literatura, consagra capítulos – com o texto das palestras pronunciadas via rádio ao microfone da Emissora Nacional de Radiodifusão – aos árcades pré-românticos, principalmente aos românticos (destaque para Garrett e Herculano, mas também Camilo, Bulhão Pato e Soares de Passos) e ainda, no final, a Eça e Júlio Dinis, Junqueiro, Júlio de Castilho e Anselmo Braancamp, Fausto Guedes Teixeira e por fim o de António Nobre.
Edição original, inteiramente rubricada pelo autor.

Bom exemplar, ainda por estrear, conservando a totalidade dos cadernos por abrir – e além disso valorizado por dedicatória de oferta manuscrita por Nemésio sem indicação do destinatário.
 
37€

Vitorino Nemésio — Conhecimento de Poesia

Editorial Verbo (1970). In-8º de 270, [6] págs. Br.
 
Primeira edição portuguesa de um livro originalmente publicado no Brasil ainda durante a década de 50, agrupando um conjunto de textos críticos divididos por três secções: «De Baudelaire a Guillén», «Poética Portuguesa» (a mais extensa, com vários entre dezenas de textos dedicados individualmente a poetas diversos, com destaque para Junqueiro, Nobre e Pascoaes mas também Garrett, Gomes Leal, Roberto de Mesquita, Florbela, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Duarte e Carlos Queirós) e «Poética Brasileira» (realce para Cecília Meireles e Jorge de Lima).
 
10€

Vitorino Nemésio — Sapateia Açoriana

Sapateia Açoriana, Andamento Holandês e outros poemas

Lisboa: Arcádia, 1976. In-8º de 92, [4] págs. Br.

Primeira edição. Contempla os títulos «Sapateia Açoriana», «Andamento Holandês», «Poemas Corticais», «Canções do Alentejo e do Guadiana» e «Mais Poemas».
Exemplar em muito bom estado, sem defeitos de relevo.
 
17€

Vitorino Nemésio: a obra e o homem

arcádia (1978). In-8º de 256 págs. Br.

Publicado na conhecida colecção homónima da Arcádia, o livro, preparado por um discípulo açoreano na Faculdade de Letras de Lisboa, teve contribuição principal de David Mourão-Ferreira e, entre as secundárias, da conterrânea açoreana – de biógrafo e biografado – Natália Correia. Dividiu o autor este seu trabalho nas secções «Visão pessoal», «A vida e a obra», «O narrador», «O poeta», «O investigador e o crítico» e «O cronista», rematadas no final por uma extensa e útil recolha bibliográfica. No figurino costumeiro, reproduzem-se a meio do volume documentos e retratos variados.

Exemplar por estrear, dos poucos que nessa qualidade restarão.
 
12€  

Irene Lisboa — 13 Contarelos

13 Contarelos que Irene escreveu e Ilda ilustrou para a gente nova

(Livraria Sá da Costa, Lisboa). (Êste livro foi composto e impresso na tipografia da Escola Normal Primária de Lisboa). [S/d – 1926?]. In-8º de [XII], 171, [9] págs. Br.

Primeira edição do primeiro livro de Irene Lisboa, que ainda recentemente foi reeditado em fac-simile pelo jornal Público e talvez dispense grandes apresentações; impresso em bom papel, com a graciosa capa de papel kraft. Integra os contos «Joanico», «Fala a Pena», «LindaLinda», «Còradinha», «Serão», «A Flauta Mágica», «O Conto da Serpente», «Maria, a Macha», «Medo», «As Três Pedrinhas Vermelhas», «Valverde», «Tiroleto» e «Número 12». Ilustrações de Ilda Moreira.
Bom exemplar, sem qualquer defeito a referir.
 
32€

Irene Lisboa — Um dia e outro dia...

(Composto e impresso na Tip. da «Seara Nova» - Calçada do Tejolo 37-A / Lisboa - 1936). In-8º de 339, [1] págs. Br.
 
Foi o segundo livro publicado por Irene Lisboa (sob o pseudónimo de João Falco), o primeiro em verso; a que chamou, em subtítulo, «Diário de uma mulher».
 
Exemplar conforme saiu dos prelos, conservando os cadernos por abrir e as margens por aparar. Alguns picos de acidez na capa.
 
25€

Irene Lisboa — Modernas Tendências da Educação

Modernas Tendências da Educação, por (...) / (Ilustrações de Ilda Moreira)

Cosmos (Rua da Emenda, 111-2.º), Lisboa. (1942). In-8º de 115, [1] págs. Br.

“A lêr, tôda a escola hoje ensina, em mais ou menos tempo. Qualquer criança que cumpra o quatriénio das nossas escolas primárias fica apta a percorrer um jornal e a escrever uma carta. Não é, portanto, contra o analfabetismo que iremos travar peleja. Não é êsse o único benefício (o de o debelar) que os verdadeiros pedagogos atribuem à escola, ao seu espírito e à sua função. Consideram-na capaz de ajudar à educação integral da criança: de lhe fornecer meios de a desenvolver em todos os sentidos, mentalmente, física e moralmente.”

Edição original.
 
10€

Irene Lisboa — Apontamentos

Lisboa, 1943. («Gráfica Lisbonense»). In-8º de 282, [6] págs. Br.

Publicado em edição de autor com tiragem decerto exígua, é este não só dos mais raros como um dos mais interessantes livros de Irene Lisboa, à base de, justamente, «Apontamentos» de tipo diarístico – que foram aqui seccionados nas duas grandes partições «De Setembro de 1942 a Fevereiro de 1943» e «De 1942 para trás, ao acaso» (constando esta dos capítulos «A fonte do veado», «Os reformados», «Férias no campo» e «Uma mão cheia de nada», anunciando o célebre livro-a-vir «Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma»).

Bom exemplar, sem defeitos de relevo.
 
25€

Irene Lisboa — Título qualquer serve (para novelas e noveletas)

Portugália Editora, Lisboa. (1958). In-8º de 271, [5] págs. Br.

Edição original de um livro que recolheu novelas como «O Braga», «Alexandrino», «O Passarinho da Serra», «O Baile», «Vigília», «Senilidade», «Contar Não é o Meu Forte», «Província», «Noite» e «Tempo Passou».
Bom exemplar, sem vestígios de anterior uso e tendo apenas ligeiras marcas de envelhecimento, que o tipo de papel utilizado propicia. Com um discreto carimbo na folha de guarda indicando ter-se tratado de “oferta dos editores”.
 
20€ 

Irene Lisboa — Uma Mão Cheia de Nada, Outra de Coisa Nenhuma

Livraria Figueirinhas / Porto (1976). In-8º de 155, [5] págs. Br.

Segunda edição, apreciada pelos desenhos de Pitum Keil do Amaral que a ilustram ao longo do volume e na capa.

Exemplar em bom estado, descontando ligeiro desgaste superficial da capa e uma assinatura de propriedade na folha preliminar, de anterrosto.

7€

Poetas Novos de Portugal (selecção e prefácio de Cecília Meireles)

Edições Dois Mundos Editora Ltda. Rio de Janeiro. (1944). In-8º de 315, [5] págs. Enc.

Do longo – estende-se por quase cinquenta páginas – texto introdutório da escritora brasileira, como de costume, nestas circunstâncias, proclamador de intenções e explicador de critérios, poder-se-ia, entre outras coisas, reportar: a indicação habitual de Cesário, Nobre e Antero como as raízes desta «nova» poesia portuguesa, atribuindo-lhes depois como «caules» Pessanha e, até certo ponto, Afonso Duarte, o que hoje parecerá quase uma extravagância (salvo o caso de alguns nomes do Novo Cancioneiro, Carlos de Oliveira – que aqui nem aparece –, confessado tributário do poeta da Ereira, à cabeça), para não dizer um contra-senso, mesmo cronológico (Sá-Carneiro, por exemplo, era mais velho, pelo que ainda aí não se entende que influência haveria o Orpheu de lhe ir beber...); a inclusão, aliás com algum destaque, de Irene Lisboa (João Falco) e Fernanda de Castro neste contexto, talvez explicável por simpatia feminina, ou nem isso (se por aí fôssemos, antes a lamurienta Florbela); a colação larguíssima de um Fernando Pessoa então quase inédito, mas já credor do maior – de longe – destaque e assinalado “o caso mais extraordinário das letras portuguesas”, o que as amizades portuguesas de Cecília explicariam; e a atribuição à Presença de mais méritos dos que comummente, e com bom juízo, por estes dias se lhe reconhecerá. Cronologia, gostos, tendências, compadrios e presumível «mão» lusa (de Casais Monteiro, de Cortes-Rodrigues, ou ambas; não a de Cortesão, director desta «Coleção Clássicos e Contemporâneos» e também a viver no Brasil, que decerto ditaria outras escolhas) a esmo: tudo certamente cheio de boas intenções, mas demasiado confuso, atabalhoado, desequilibrado e falho de critério.
São os principais representados Pessanha, Sá-Carneiro, Pessoa, João Falco, Régio, Nemésio, Botto, Alberto de Serpa, Carlos Queirós, Casais Monteiro, Saul Dias e J. J. Cochofel.

Primeira edição; rara em Portugal (e mesmo no Brasil pouco frequente). Este exemplar, da série encadernada pelo editor, pertenceu também a Laureano Barros, que nos típicos apontamentos a lápis sobre a guarda indicou isso mesmo - a série e a raridade. A encadernação apresenta-se porém um tanto manchada e escurecida junto às margens.
 
35€

João Gaspar Simões — Pântano

Lisboa, Editorial Inquérito. 1940. In-8º de 289, [7] págs. Br.

Foi a edição original, hoje pouco frequente, deste romance publicado na colectânea «os melhores romances dos melhores romancistas» - tendo como pano de fundo a sociedade lisboeta da época.

Exemplar com pequenas marcas na capa. 
 
23€

João Gaspar Simões — Pântano

Lisboa, Editorial Inquérito. 1940. In-8º de 289, [7] págs. Br.

Exemplar valorizado por dedicatória de oferta manuscrita pelo autor ao justamente famoso bibliófilo Laureano Barros. 

30€

João Gaspar Simões — Pântano

Pântano: romance (2.ª edição)

Inquérito (acabou de se imprimir, a 17 de Dezembro de 1946, nas oficinas da Imprensa Libânio da Silva). In-8º de 314, [VI] págs. Br.

"Vinha de longe aquele sonho. Deixaria Coimbra. De há muito que se ia sentindo só. Todos os amigos tinham partido, espalhando-se, como poeira ao vento, pelos quatro cantos de Portugal. Novas vagas agitavam o mar inquieto da juventude. Ele perdia o pé. Só via mar em roda. A terra escondia-se no horizonte. Era como se as forças o abandonassem antes mesmo de pensar em salvar-se. Foi então que desejou partir. Lisboa prometia-lhe tudo. E Juvenal não queria outra coisa. Como nada procurava com precisão, aquele prometer incerto deixava-o de bem com a consciência", eis um trecho entre a segunda e a terceira página deste romance, e quem quiser que decida se é o narrador que fala ou se é o próprio autor, natural de e habituadíssimo ao mar da Figueira, retardatário presencista em Coimbra depois da partida de Régio e de Casais Monteiro, e desembocado finalmente em Lisboa... 

12€ 

João Gaspar Simões — Teatro

Teatro (Jantar de Família/Tem a Palavra o Diabo/Uma Mulher sem Passado)

Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, 1953. In-8º de 217, [7] págs. Br.

Primeira edição, consideravelmente invulgar.

Exemplar por estrear, com as folhas ainda por abrir. Em muito bom estado, descontando apenas o leve desgaste da capa.

16€ 

João Gaspar Simões — Elói ou romance numa cabeça

Elói ou romance numa cabeça (2.ª edição revista / Com um prefácio do autor e um estudo crítico de Albano Nogueira)

Coimbra Editora, Limitada. (Acabou de se imprimir aos 30 dias de Abril de 1941 nas oficinas da Coimbra Editora, L.da). In-8º de 234, [2] págs. Br.

Não deverá ter sido muito ampla a tiragem desta segunda edição, tendo em conta que são pouco frequentes os exemplares que dela ainda vão aparecendo (a terceira, da Arcádia, apreciada pela capa e recentemente publicada em fac-simile numa colecção do jornal Público, é bastante mais usual). Além do prefácio (3 páginas) do autor, distingue-se pelo mais longo posfácio com o estudo crítico referido, «Breves comentários à actividade romanesca de João Gaspar Simões», que via neste romance o primeiro publicado em Portugal fora da égide tutelar de Camilo e de Eça – ou Nogueira não leu por exemplo Nome de Guerra, de Almada, ou não o considera um romance...

Exemplar em muito bom estado, salvo uma marca marginal de escurecimento na capa, que se pode conferir pela fotografia.


15€ 

João Gaspar Simões — Éloi, ou romance numa cabeça

Éloi, ou romance numa cabeça/3.ª Edição novamente revista

(Editora Arcádia - Lisboa). [S/d - 196_]. In-8º de 181, [3] págs. Br.

Edição publicada na colecção «Autores Portugueses», já em finais da década de 1960, e particularmente estimada pela capa que Victor Palla para ela compôs - por isso tendo sido recentemente re-publicada em fac-simile numa colecção distribuída pelo jornal Público.

14€

João Gaspar Simões — Interpretações Literárias

Lisboa, Editora Arcádia. 1961. In-8º de 204, [8] págs. Br.
 
Primeira edição de um conjunto de longos ensaios, em parte inéditos, sobre Balzac, Tolstoi, o brasileiro Jorge de Lima, Júlio Dinis, Afonso Duarte e James Joyce. Inclui um prefácio do autor, em que se lê ter-se ele empenhado “em obter a chave que abre a porta dos romances de Balzac, de Tolstoi ou de Júlio Dinis, associando à interpretação destes as circunstâncias psicológicas ou os traços de carácter dos romancistas que se lhe afiguram conexos nessa elaboração”. Tem ainda, no final, um índice de todos os (muitos) escritores citados ao longo do volume.
 
10€

O Romance Contemporâneo

O Romance Contemporâneo / Vitorino Nemésio, Paulo Quintela, Maria de Lourdes Belchior Pontes, Urbano Tavares Rodrigues, J. Monteiro-Grillo, Vieira de Almeida, José Palla e Carmo, António Quadros

Sociedade Portuguesa de Escritores / Lisboa – 1964. (Composto e impresso na Tipografia Ideal). In-4º de 191, [9] págs. Br.

Impresso em bom papel, o volume reproduz os textos de várias conferências pronunciadas em 1960 – que tiveram por título, respectivamente, «Romance, existência e visão do mundo», «O romance alemão contemporâneo», «Do romance espanhol contemporâneo», «O romance francês contemporâneo», «O moderno romance inglês», «Do romance italiano contemporâneo», «O romance norte-americano contemporâneo» e «O romance brasileiro actual».
Exemplar por estrear, conservando os cadernos por abrir.
 
15€